Biofármacos (V.7, N.3, P.1, 2024)

Tempo estimado de leitura: 2 minute(s)

Quem divulga a  Ciência: Polo Ufabc Biotec (@linabiotec.ufabc)

 

Biofármacos são medicamentos produzidos por processos biotecnológicos, nos quais o princípio ativo do medicamento é obtido através do emprego industrial de organismos vivos, como bactérias e fungos, através de técnicas como a engenharia genética, cultura de células e síntese química. Eles apresentam diversas vantagens em relação aos medicamentos convencionais, como a maior especificidade e seletividade na ação terapêutica, menor toxicidade e menor probabilidade de efeitos colaterais.

Como são feitos? As proteínas são, em sua maioria, produzidas por técnicas de DNA recombinante. Certos organismos vivos são geneticamente reprogramados para produzirem uma proteína que queremos. Os organismos vivos que recebem o DNA recombinante podem ser plantas, animais, bactérias e são chamados de sistemas de expressão.

Biossimilares são medicamentos biológicos que são semelhantes a um medicamento biológico de referência já aprovado, conhecido como medicamento de referência. Os biossimilares não podem ser considerados como uma forma de genéricos. Ao contrário dos medicamentos genéricos, que são cópias idênticas dos medicamentos de referência, os biossimilares não são cópias exatas, mas são muito semelhantes em termos de qualidade, segurança e eficácia. Isso ocorre porque os medicamentos biológicos são muito mais complexos do que os medicamentos químicos, e pequenas variações em sua estrutura podem afetar sua eficácia e segurança.

O primeiro biofármaco a ser aprovado para uso humano foi a insulina, em 1982. Antes da descoberta e produção da insulina recombinante, a única fonte de insulina disponível era a extraída de animais, como porcos, o que era menos eficaz e apresentava riscos de contaminação e reações alérgicas. Com o avanço das pesquisas, foram desenvolvidos outros tipos de biofármacos: Anticorpos monoclonais (utilizados no tratamento do câncer, artrite reumatoide e outras doenças autoimunes), fatores de crescimento (para estimular a regeneração celular) e hormônios de crescimento (para tratamento de doenças relacionadas ao crescimento).

 

Related Post

Você pode gostar...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Twitter
Blog UFABC Divulga Ciência