Por que você sente vontade de comer doces? (V.5, N.8 P.2, 2022)

Tempo estimado de leitura: 2 minute(s)

Autoras do vídeo/análise: Lavínia Mitiko Takarabe, Ana Karoline Almeida dos Santos, Fabiana Bianca Hayashi Umezaki e Melissa Junqueira de Barros Lins

 

 

Divulgação de estudos que investigaram o processamento neural do valor recompensador do açúcar. A ingestão de açúcar resulta em duas recompensas distintas: (1) o sabor doce e (2) o alto valor nutricional. Estas recompensas resultam em aumento de dopamina liberada nas porções (1) dorsal e (2) ventral do estriado.

O açúcar, diferentemente dos adoçantes artificiais, incentiva o consumo através de duas vias: a via gustativa e a via pós-ingestiva. Mas não se sabe até que ponto é o sabor ou o valor nutricional que motivam a sua ingestão. Superar o nosso entendimento incompleto de como as calorias alteram o valor de recompensa de substâncias doces pode nos ajudar novas estratégias para controlar o consumo desenfreado de açúcar.

No cérebro de vertebrados, os gânglios basais são essenciais para guiar ações baseadas em recompensas. A partir disso, no artigo base, os pesquisadores propuseram um modelo de recompensa dopaminérgica para o açúcar, no qual os estímulos associados ao prazer e os estímulos metabólicos (associados ao valor nutricional) reforçam positivamente o consumo deste carboidrato e são mediados por diferentes circuitos dos gânglios basais e concluíram que em roedores há uma priorização da energia em relação ao sabor.

 

Artigo base: Separate circuitries encode the hedonic and nutritional values of sugar (https://doi.org/10.1038/nn.4224)

Artigo complementar: Striatal Dopamine Links Gastrointestinal Rerouting to Altered Sweet Appetite (https://doi.org/10.1016/j.cmet.2015.1…)

Disponibilidade de dados: Todos os dados que utilizados para análise estão disponíveis em https://bit.ly/dataset-IIE

Análise dos dados: Utilizando o arquivo disponível em https://bit.ly/IIE-Rmarkdown é possível reproduzir parte das análises feitas pelos pesquisadores com base nos dados experimentais disponibilizados.

Link alternativo para dados e análise: https://bit.ly/drive_projetos_iie2022

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