Tag: Políticas públicas

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Monitoramento de SARS-Cov-2 na rede de esgoto (V.4, N.7, P.10, 2021)

O mapeamento epidemiológico baseado em biomarcadores é utilizado desde o enfrentamento a epidemia de poliomielite nos EUA na década de 1940. No contexto atual, o método é empregado para estimar a frequência de contaminação em uma determinada comunidade a partir da detecção de RNA de vírus no esgoto. Os resultados das análises permitem a identificação de pontos críticos, rastreio da propagação e direcionamento de ações de combate à pandemia.

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Por que precisamos falar dos povos indígenas? – Parte II (V.4, N.6, P.4, 2021)

A identidade indígena independente de fenótipos, grau de integração a costumes e valores não indígenas ou locais de residência, mas se baseia na autodeclaração e no pertencimento a um grupo étnico. Segundo dados do IBGE de 2020, aproximadamente 900 mil pessoas se autodeclaram indígenas no Brasil, pertencentes a 305 grupos étnicos diferentes e falantes de 274 idiomas distintos.

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Mais um incêndio em um museu brasileiro, o que ainda não aprendemos? (V.3, N.6, P.12, 2020)

Nas primeiras horas do dia 15 de junho o Museu de História Natural e Jardim Botânico (UFMG) foi atingido por um incêndio, pouco menos de dois anos após o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Museus são repositórios inestimáveis do patrimônio histórico, cultural e científico de um povo, pilares de pesquisa e divulgação do conhecimento, porém a negligência e o descaso com o bem público faz uma nova vítima.

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Por que os rios morrem? (V.2, N.4, P.1, 2019)

Por que morre um rio? Já dizia Brecht, em um de seus poemas, “do rio que tudo arrasta se diz violento, mas ninguém diz violentas as margens que o oprimem”. É provável que o rio de Brecht fosse a sociedade, mas a imagem é perfeita para os corpos d’água, rios, ribeirões, córregos, furos, arroios, riachos brasileiros. O rio morre, quando morrem suas margens. Mais que isso, o rio morre, quando há morte em sua bacia. Os rios são sistemas com uma capacidade enorme de depuração, ou renascimento, porém, enquanto as margens e as bacias apresentarem problemas, os rios serão o seu reflexo.

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Os desastres são socialmente construídos (V.2, N.2, P.5, 2019)

Pouco ainda nos arrefeceu o sentimento coletivo de tristeza, solidariedade e indignação com o desastre causado pelo rompimento da barragem de rejeitos da Companhia Vale do Rio Doce em Brumadinho, MG, no dia 25 de janeiro, e esse mesmo sentimento já se desloca, em dois dias sequenciais, para o Rio de Janeiro, onde deslizamentos e inundações rápidas (enxurradas) provocaram enormes danos e seis mortes. No dia 6 de fevereiro, e, na madrugada do dia 8, um incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo causou ao menos dez mortes de atletas muito jovens e graves ferimentos em outros três. Embora de dimensões e causas variadas, estas três tragédias não são resultados de fatalidades, de irresponsabilidade das vítimas ou de reações da natureza: resultam de riscos socialmente construídos.

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