Cognitive Distortions (V.7. N.1. P.8, 2024)
Tempo estimado de leitura: 3 minute(s)
Quando não se domina um assunto, é melhor reproduzir aquilo que leu para não acrescentar ruído à informação: Cognitive distortions are erroneous, irrational, or exaggerated ways of thinking that are thought to play a key role in the development and persistence of many mental disorders. Minha curiosidade pelo assunto (distorções cognitivas) foi por ter encontrado um relatório recente da ONU que fazia referência a uma figura existente em um artigo sobre este tema. Uma tradução dramática do título desse artigo, citado no Relatório de Desenvolvimento Humano 2021/2022 (setembro de 2022), poderia ser “Os registros históricos da linguagem revelam um surto de distorções cognitivas nas últimas décadas”.
Catar palavras em textos, tendo uma metodologia consistente e uma hipótese de trabalho bem estabelecida, pode ser interessante quando já existe uma base de dados com livros escaneados em diversas línguas e suas palavras formam esse banco de dados. Isto permite identificar quando as pessoas começaram a ficar pessimistas, por exemplo. O banco de dados existe e quem quer fazer qualquer brincadeira nele pode visitar o site https://books.google.com/ngrams/. Os autores usaram esse banco de dados para criar afigura mostrada no relatório da ONU. A construção de um trabalho desse tipo envolveu conhecimentos de estatística, linguística, psicologia e outras ciências sociais. Pelo risco de traduzir mal, vou transcrever o conhecimento de psicologia contido nesse trabalho:
Depression is associated with distinct and recognizable mal-adaptive thinking patterns, referred to as cognitive distortions, wherein individuals think about themselves, the future, and the world in inaccurate and overly negative ways.
Typologies of cognitive distortions generally differentiate between a number of partially overlapping types, such as “catastrophizing,” “dichotomous reasoning,” “disqualifying the positive,” “emotional reasoning,” “fortune telling,” “labeling and mislabeling,” “magnification and minimization,” “mental filtering,” “mindreading,” “overgeneralizing,” “personalizing,” and “should statements.”
The theory underlying cognitive-behavioral therapy (CBT), the gold standard for the treatment of depression and other internalizing disorders, holds that cognitive distortions are associated with internalizing disorders; they reflect negative affectivity and avoidant behavioral patterns in the context of environmental stress.
Fiquei incomodado com alguns aspectos do relatório da ONU e também com o gráfico reproduzido (no artigo original é a figura 3). Observem que não se lançou luz no ponto que me chamou atenção: o mal-estar começou na década de 1980 para a a língua inglesa. Nesse periodo temos os expoentes máximos do neoliberalismos comandando o mundo: Margaret Thatcher: (1979 – 1990) e Ronald Reagan (1981 – 1989). Desse modo, creio que essa percepção da realidade detectada veio de causas reais e, pelo menos naquela década, existem razões econômicas.
1 Contatos: whatsapp (+55 86 99921-0902) / e-mail (jose.machado.moita.neto@gmail.com)
